
Araquã pousa em silêncio
Galho da pereira tem água de garoa
O bico revisa as penas de marrom meio outonal
Folhas no envolto trazem cores fogo
Vão caindo como chamas dum amarelo bonito
De laranja requeimado de sol, de solo que chama
Um vermelho meio brasa que na calma se acinzenta.
Me gusta esto:
Me gusta Cargando...
Publicado por Poeta da Garrafa
Sou o Poeta da Garrafa. Odilon Machado de Lourenço nascido no pampa, ventado em minuanos, procurador de esmos e lonjuras. O que busca caminhos e olhos, palavras e sonhos. O que segue no claro do sol e da lua, o que navega e silencia à beleza. O que lavra a terra, águas e céu, plantador de passos, horizontes, sementes de amor e ternura. O que vai a colher miragens, tomar sombras, redemoinhar sem leme. Sou a distância dos dias e das noites que andam comigo contemplando o mundo. Sou brumas revoadas pelo som das auroras, amanhecido de velhas histórias e delírios. O veio, o nascedouro de uma loucura, mas sou sublime se contemplares meus olhos e ouvir meus sentidos. Sou folheador de paisagens, miscigenado brasileiro da Latino América, ouvidor de marulhos e brisas, caçador de estrelas. Olhador de fogueiras, enritmado de blues, samba e versos. Sou uma deriva com porto.
Ver todas las entradas de Poeta da Garrafa
Reblogueó esto en Poeta da Garrafa.
Me gustaMe gusta