Quando os egípcios prosperavam para o céu
O Nilo era a metáfora do Sol, luz dos desertos
Pirâmides erigiam-se aos divinos faraós
Deuses e deusas reinantes do Egito
Debaixo da terra outra rainha reinava
Milhares de formigas lhe seguiam
Um nômade solitário observou os reinos
Homens, formigas, deuses, faraós
Todos têm sua importância, seus legados
Seguiu no seu camelo por dunas de areias
Seus olhos conheciam o caminho e sabiam do Sol.
Poema de Odilon Machado de Lourenço
Publicado por Poeta da Garrafa
Sou o Poeta da Garrafa. Odilon Machado de Lourenço nascido no pampa, ventado em minuanos, procurador de esmos e lonjuras. O que busca caminhos e olhos, palavras e sonhos. O que segue no claro do sol e da lua, o que navega e silencia à beleza. O que lavra a terra, águas e céu, plantador de passos, horizontes, sementes de amor e ternura. O que vai a colher miragens, tomar sombras, redemoinhar sem leme. Sou a distância dos dias e das noites que andam comigo contemplando o mundo. Sou brumas revoadas pelo som das auroras, amanhecido de velhas histórias e delírios. O veio, o nascedouro de uma loucura, mas sou sublime se contemplares meus olhos e ouvir meus sentidos. Sou folheador de paisagens, miscigenado brasileiro da Latino América, ouvidor de marulhos e brisas, caçador de estrelas. Olhador de fogueiras, enritmado de blues, samba e versos. Sou uma deriva com porto.
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