
O gênio do celular
Quando o gênio surgiu fora da tela
Uma estranha fumaça formou uma imagem
Delineada por diferentes tons de cores
Aos poucos via-se o contorno da metade de um homem
Dizia-se ser o gênio do celular
Não perguntou nada, apenas disse:
O futuro vai saindo em palavras
O futuro vai saindo do seu cérebro
O futuro são seus gestos, faça-os com amor
De repente dissipou-se como luz apagada
E cá no âmago o futuro tinha flores perfumadas de um laranjal e os sons da fauna feliz
Beijos ardentes da mulher amada
Águas límpidas correndo para o mar.
Poema de Odilon Machado de Lourenço
Me gusta esto:
Me gusta Cargando...
Publicado por Poeta da Garrafa
Sou o Poeta da Garrafa. Odilon Machado de Lourenço nascido no pampa, ventado em minuanos, procurador de esmos e lonjuras. O que busca caminhos e olhos, palavras e sonhos. O que segue no claro do sol e da lua, o que navega e silencia à beleza. O que lavra a terra, águas e céu, plantador de passos, horizontes, sementes de amor e ternura. O que vai a colher miragens, tomar sombras, redemoinhar sem leme. Sou a distância dos dias e das noites que andam comigo contemplando o mundo. Sou brumas revoadas pelo som das auroras, amanhecido de velhas histórias e delírios. O veio, o nascedouro de uma loucura, mas sou sublime se contemplares meus olhos e ouvir meus sentidos. Sou folheador de paisagens, miscigenado brasileiro da Latino América, ouvidor de marulhos e brisas, caçador de estrelas. Olhador de fogueiras, enritmado de blues, samba e versos. Sou uma deriva com porto.
Ver todas las entradas de Poeta da Garrafa
Reblogueó esto en Poeta da Garrafa.
Me gustaMe gusta