Abrir a flor da alma Expandir amor, luz da alma Dimensão de rios correntes Cristalinas águas, vertentes de sóis Força pulsante dos átomos Poema novo quebrando a casca do ovo Energia vibrátil do mundo eis sua nascente Estrada aberta em gota d’água Perfume exalando da sombra refletida da mata.
Sou o Poeta da Garrafa. Odilon Machado de Lourenço nascido no pampa, ventado em minuanos, procurador de esmos e lonjuras. O que busca caminhos e olhos, palavras e sonhos. O que segue no claro do sol e da lua, o que navega e silencia à beleza. O que lavra a terra, águas e céu, plantador de passos, horizontes, sementes de amor e ternura. O que vai a colher miragens, tomar sombras, redemoinhar sem leme. Sou a distância dos dias e das noites que andam comigo contemplando o mundo. Sou brumas revoadas pelo som das auroras, amanhecido de velhas histórias e delírios. O veio, o nascedouro de uma loucura, mas sou sublime se contemplares meus olhos e ouvir meus sentidos. Sou folheador de paisagens, miscigenado brasileiro da Latino América, ouvidor de marulhos e brisas, caçador de estrelas. Olhador de fogueiras, enritmado de blues, samba e versos. Sou uma deriva com porto.
Ver todas las entradas de Poeta da Garrafa
Reblogueó esto en Poeta da Garrafa.
Me gustaMe gusta