
Minha riqueza é minha palavra, meu cárcere o silêncio.
Horas escassas que duplicavam nossos sentimentos, nunca entramos numa conversa que nos levasse a nada.
A vida é um idioma, os encontros aleatórios são invocados no passado, meus pensamentos voam mansos como os segredos que vão se lendo…
Com um sorriso a moça apresenta outra que me tatuou nos olhos janelas que davam para um precipício!
A madrugada tem seus delírios, diz uma amiga.
A madrugada é mãe de todos os filhos e tem seus cúmplices envelhecidos!
Desse mês bastardo, tivemos a graça de nos encontrarmos ao acaso, nós sem muito contágio, só nossas olheiras brindando o cansaço consciente. Fato!
Toda a pele cede ao apelo do corpo, são verbos, mistérios, laços de amizade costurando a cidade e os nossos sentidos se distraem com um aviso…
Quero ser mais do que uma Miriam, ser rima e elo, um poente, universo, quero ser uma voz que ecoa e regressa. Revelação sem jogos que me desinteressam. Quero ser chuva dispersa, flor e caos, minha sentença é ser prisioneira da arte…
Enquanto isso, as estrelas quebradiças nos acompanham até o beco mais animado, quase fomos degolados pela luz!
E daquele dia em que nós da dor desertávamos, fui me aproximando mais de mim…
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Obrigada!!!!
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