Extraia a ficção de minhas crenças,
Minha subjetividade sobre aquilo que não apresenta nenhuma evidência
E o que sobrará será somente a carcaça de um animal que se acha inteligente
Estudei, trabalhei e me casei por um propósito que se perdeu entre a complexidade dos meus pensamentos
E a fraqueza disso, que talvez não seja, mas que insisto em chamar de alma
Por mais que eu tenha conquistado tudo!
Sem um propósito é como se eu não houvesse alcançado absolutamente nada!
Apeguei-me à inteligência dos livros
À sensação de sentido da ciência
À endorfina dos exercícios
Aos nutrientes das dietas
Às demais químicas nos comprimidos
E a todo o restante da realidade!
Por medo de perde-la, cravei minhas unhas nas coxas firmes da objetividade
Para no final das contas ter um corpo vigorosamente saudável
Abrigando uma alma completamente fria
Incontáveis são os que sofrem do desconforto de simplesmente acordar
E…
Ver la entrada original 294 palabras más