Quem sabe o cinema continuasse sem cor As cenas dos filmes encenassem outras divas Como seriam os dourados cabelos de Marilyn? Seu sorriso em flor abrindo mundos… Quem sabe o cinema não filmasse sua voz E um mundo dourado se juntasse ao pó Quem sabe o desenho do corpo de Marilyn fosse apenas a marca de uma pinta no rosto Sua sensualidade aguçasse nas câmeras o teor do delírio e não se projetasse em cinemas suas curvas marcadas em finos vestidos Quem sabe qual mundo inventássemos Que imagens criássemos sem Marilyn Monroe.
Sou o Poeta da Garrafa. Odilon Machado de Lourenço nascido no pampa, ventado em minuanos, procurador de esmos e lonjuras. O que busca caminhos e olhos, palavras e sonhos. O que segue no claro do sol e da lua, o que navega e silencia à beleza. O que lavra a terra, águas e céu, plantador de passos, horizontes, sementes de amor e ternura. O que vai a colher miragens, tomar sombras, redemoinhar sem leme. Sou a distância dos dias e das noites que andam comigo contemplando o mundo. Sou brumas revoadas pelo som das auroras, amanhecido de velhas histórias e delírios. O veio, o nascedouro de uma loucura, mas sou sublime se contemplares meus olhos e ouvir meus sentidos. Sou folheador de paisagens, miscigenado brasileiro da Latino América, ouvidor de marulhos e brisas, caçador de estrelas. Olhador de fogueiras, enritmado de blues, samba e versos. Sou uma deriva com porto.
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