por Nicole Guimarães em Espiritualidade, Meditação e Yoga

“E depois?” é uma pergunta que vira e mexe escuto em conversas com amigos ou família. “Ok, faço o curso por dois anos. Mas e depois?”; “Vou me entregar para essa relação. Mas e depois?”; “Quero fazer essa viagem. Mas e depois?”. É tanta fixação por tentar desvendar o futuro que não permite nem viver o presente.
Parece que todo o caminho que seguimos hoje precisa já ter um objetivo bem claro e a certeza sobre o que vai acontecer depois. É como se a vida fosse um mapa de celular em que colocamos onde estamos, onde queremos chegar e ela traça a rota certa. Não precisa nem pensar muito, ela já diz por onde precisa ir, o tempo para chegada, o melhor meio de transporte.
Não é assim. O futuro, como dizem os clichês, é uma página em branco. As páginas são escritas conforme a gente vive o presente, conforme a gente vai aprendendo coisas novas, conforme ideias vão sendo construídas, conforme pessoas vão surgindo na nossa vida.
O que está sob o nosso controle é ter uma ideia de onde queremos chegar, estar em movimento para isso, caminhar para a frente. Não ser tão oito ou oitenta, tão é isso ou não é, tão inflexível. O inesperado pode sair bem melhor do que a encomenda, a folha em branco pode virar um conjunto de palavras coloridas. Palavras nunca imaginadas antes.
Tem que deixar fluir, deixar as janelas e as portas do coração abertas. E o depois? Ninguém tem o poder de saber.
Perfeito. Curiosamente, ontem, escrevi sobre o tema. Parabéns Nicole Guimarães!!!
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